Cheiro estranho, que música é essa? Café? Tem algo queimando. Deus! Que lugar é esse? Helena soltou um grito mudo de pavor, enquanto tateava a cama procurando suas roupas e demais pertences.
Nem o café passado com torradas que molhavam a boca de quem quer que pudesse sentir seu aroma forma capazes de segurar Helena. Josiel teve só reação de tentar segura-la e gritar “O que houve?”. Não tinha certeza se ela ouvira ou não.
Havia algo diferente, Josiel lembrava detalhadamente de cada centímetro do corpo perfeitamente simétrico dela, de cada parte do sinuoso corpo de Helena. Tinha na boca o gosto de cada poro da menina, moça, mulher. Ele queria muito ir atrás dela. Josiel, ô Josiel calma lá!
Não conseguia tirar da cabeça a imagem dela, desconfortável, porém completamente entregue a situação. A forma meio que envergonhada com acariciava seu pênis, e por outro lado o contentamento por estar ali. Era como um animal preso a muito tempo que encontra a liberdade. Protegida pela ausência da luz Helena fez coisas que nem mesmo Josiel conhecia de suas farras nas “casas de massagem” nem das tantas mulheres que esteve.
E Josiel, rabisca em um papel, tendo lembrar de algo que o permitisse encontrar com Helena novamente, mas cada resquício de possibilidade de pista ele se perdia nas lembranças do sexo oral maravilhoso, dos seios fartos e firmes no qual ele repousara, na perfeição do seu corpo em cada posição que ela se pôs, digna de fotos para o “Kama sutra” e em cada movimento que não o permitia nem se quer cansar.
Ele queria muito, pela primeira vez, ele precisava. Ele se sentia no dever de tomar Helena pra ele.
Josiel, ô Josiel calma lá!
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