Josiel sempre impaciente, ô Josiel calma lá!
O auge dos 25 anos, cheio de experiências sociais, alcoólicas e sexuais. Josiel, ô Josiel calma lá!
Como pode, todos os dias Josiel, mesma festa, mesmo estilo, mesmo corte e penteado no cabelo, o mesmo perfume, o mesmo papo furado. Só o que muda são as mulheres.
Josiel cansou de contar, havia se perdido a muito tempo na contagem. Quantas seduziu? Quantas beijou? Com quantas dormiu?
De repente, de vestido vermelho desviando o olhar de qualquer coisa que se movesse, dando a impressão de não querer ser vista e tão ver alguém, Helena entrou no bar.
Como se viesse expelindo no ar o cheiro da necessidade de ser tocada, acariciada. Josiel sabia desde o primeiro minuto que a viu que essa noite seria ela, seria dela, e ele faria com tanto gosto que não poderia acreditar em menos que marco divisor na vida da menina, mulher, talvez uma senhora. Era indecifrável. Jeito de menina corpo de mulher e um ar sério de quem têm idade o suficiente para ser sua mãe.
Josiel se aproximou, conversou pouco, ela não queria falar. Pagou uma bebida, quando ela aceitou a segunda, ele sabia que a próxima seria na cama dele. E até então, ocupou-se de ouvi-la, e ouvia com atenção enquanto arrumava disfarçadamente o volume crescente de suas calças.
Eles saíram, quando entraram no táxi eram ainda pouco mais de 1 hora da manhã. Ela a pressionou contra o banco, pegou forte entre suas coxas, subiu até a virilha contornando cada costura da calçinha dela. Josiel, ô Josiel calma lá!
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